Segundo o delegado, a observação de incêndios que começaram quase ao mesmo tempo sugere a existência de ações coordenadas. Esse é um ponto inicial da investigação, destacou Barros durante a entrevista.
A hipótese de ação humana em parte das queimadas que atingem o país neste mês também foi mencionada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino. Durante uma audiência de conciliação realizada pela Corte na terça-feira (10), Dino defendeu a investigação e punição para quem provocou queimadas ilegais.
“Há ação humana. Por isso, o Supremo vem com essa ideia de diálogo, mas, ao mesmo tempo, de coerção, investigação e punição dessa ação humana”, ressaltou o ministro.
De acordo com dados mais recentes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, aproximadamente 842 profissionais e 18 aviões estão sendo utilizados no combate às chamas no Pantanal. Até o momento, foram registrados 116 incêndios, dos quais 83 já foram extintos.
A preocupação com as queimadas e a possível ação coordenada por parte de criminosos têm levado as autoridades a adotarem medidas mais rigorosas para combater esse tipo de crime ambiental. A população e as instituições também têm se mobilizado para combater as chamas e proteger o meio ambiente.