Duque de Caxias é conhecida por abrigar a maioria das fábricas clandestinas de cigarros, provenientes principalmente do Paraguai, que são proibidos de serem comercializados no Brasil. O combate a esse tipo de crime organizado é uma prioridade, considerando que muitas dessas fábricas exploram mão de obra em condições análogas à escravidão, principalmente de paraguaios.
Os agentes estimam que a organização criminosa sofreu um prejuízo de R$ 5 milhões com a apreensão e destruição do material. Essa operação faz parte das ações contínuas da Draco, que busca reprimir o comércio ilegal de cigarros, proteger a saúde pública e responsabilizar os envolvidos nesse tipo de atividade ilícita.
A incineração seguiu rigorosamente todas as normas técnicas e ambientais estabelecidas, com acompanhamento de um perito da Polícia Civil durante todo o processo. Tanto o local da apreensão quanto o material recolhido foram submetidos a perícia realizada pelo Instituto Carlos Éboli, garantindo a transparência e a idoneidade da operação.
Essa ação demonstra o comprometimento das autoridades em combater o contrabando de cigarros e proteger a população dos riscos à saúde associados ao consumo desses produtos ilegais. As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos nessa atividade criminosa e garantir a segurança da sociedade.