Representantes de países árabes e europeus debatem solução de dois Estados para o Oriente Médio em encontro em Madri.

Representantes de vários países árabes e europeus se reuniram nesta sexta-feira, em Madri, para discutir a solução de dois Estados para o Oriente Médio. O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, liderou o encontro, que teve como objetivo debater a criação de um Estado palestino que coexista com Israel.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, compartilhou em suas redes sociais a importância do encontro, ressaltando a necessidade de identificar ações concretas para avançar nesse objetivo. Sánchez também fez um apelo à comunidade internacional para que tome medidas decisivas em direção a uma paz justa e duradoura na região do Oriente Médio.

Durante a reunião, o ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel Albares, destacou a importância de uma ação firme da comunidade internacional contra aqueles que tentam minar a solução de dois Estados e perpetuar conflitos e violência na região.

O encontro em Madri, chamado “Pela aplicação dos dois Estados”, contou com a presença dos chanceleres da Palestina, Arábia Saudita, Noruega, Turquia, Jordânia e Eslovênia, além de Borrell, que recentemente retornou de uma viagem pelo Oriente Médio e planeja voltar à região no sábado.

No entanto, as opiniões divergem sobre a questão. Enquanto Borrell enfatizou a importância de apoiar a solução com base na construção do Estado palestino, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, criticou a postura do chefe da diplomacia da UE, acusando-o de apoiar um Estado palestino controlado pelo Irã.

Apesar das tensões e divergências de opinião, o debate sobre a solução de dois Estados continua sendo um tema central nas discussões internacionais sobre o Oriente Médio. A Espanha, que reconheceu a Palestina como Estado em maio, tem sido crítica em relação à postura de Israel no conflito com o Hamas em Gaza, que já deixou milhares de mortos em ambos os lados.

A busca por uma paz duradoura na região continua sendo um desafio, mas iniciativas como o encontro em Madri demonstram o compromisso de diversos países em encontrar uma solução que promova a convivência pacífica entre Israel e um Estado palestino independente.

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