De acordo com Zequinha, os estados não possuem recursos suficientes para conter as chamas, o que tem levado ao acionamento de órgãos federais, como a FAB, para auxiliar no combate aos incêndios. Entretanto, o senador ressalta a necessidade de criação de uma estrutura específica dentro da Aeronáutica para lidar com essas situações emergenciais.
“A FAB tem sido fundamental ao apoiar os bombeiros estaduais, mas diante de situações como estas, precisamos de uma resposta mais rápida e efetiva por parte dos órgãos públicos”, afirmou Zequinha Marinho ao justificar sua proposta.
O senador ressaltou a importância de treinar especialistas em combate a incêndios dentro da carreira militar, além de ampliar as instalações e fornecer os equipamentos necessários para a nova brigada aérea. Ele destacou que a aeronave KC-390 Millennium da FAB, desenvolvida pela Embraer, já foi utilizada este ano no combate aos incêndios no Pantanal e em São Paulo, sendo capaz de projetar aproximadamente 12 mil litros de água.
Além disso, Zequinha mencionou um acordo fechado em 2018 entre a FAB e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para auxiliar no combate às queimadas na Amazônia. Na época, os brigadistas do ICMBio eram transportados pelos aviões da Aeronáutica.
As indicações, como a apresentada pelo senador, são instrumentos utilizados para sugerir ações ou providências a outros poderes, no caso, o Poder Executivo. Esses documentos não precisam ser votados, apenas encaminhados à autoridade responsável após sua apresentação.
Em meio à crise ambiental causada pelas queimadas, a proposta de Zequinha Marinho visa fortalecer as operações de combate aos incêndios e proteger os biomas brasileiros da destruição.