Segundo o ministro, a falta de análise prévia por parte do TJPE impede o julgamento no STJ, conforme previsto na Súmula 691/STF. Com isso, o pedido de habeas corpus não terá seguimento no Superior Tribunal de Justiça, mantendo Deolane detida em uma cela reservada na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco.
Esta não é a primeira vez que a influenciadora tem um pedido de habeas corpus negado. Recentemente, o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, indeferiu o pedido de habeas corpus da mãe de Deolane, Solange Bezerra, que também está presa na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife.
Deolane foi presa durante a “Operação Integration” em Recife, que investiga jogos ilícitos e lavagem de dinheiro. Após passar cinco dias detida, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar, mas descumpriu as medidas cautelares, o que resultou em sua prisão novamente.
Diante da situação, Deolane afirmou que a prisão era injusta, arbitrária e resultado de abuso de autoridade. Foi determinado que ela não concedesse entrevistas, fizesse manifestações nas redes sociais ou falasse sobre a investigação, porém, acabou descumprindo tais medidas. A Justiça revogou a prisão domiciliar e a influenciadora voltou a ficar detida.
A saga de Deolane Bezerra continua, com reviravoltas e decisões judiciais que mantêm a influenciadora digital atrás das grades. O desfecho desse caso ainda é incerto, mas a repercussão e a cobertura midiática só aumentam.
