A expectativa é grande para esse julgamento, que despertou intensas emoções e reacendeu debates sobre segurança pública e justiça no país. Ronnie Lessa e Élcio Queiroz confessaram ter participado do crime, sendo Lessa o responsável por puxar o gatilho e Queiroz por dirigir o carro usado na ação. Além disso, os acusados fizeram uma delação premiada, implicando Chiquinho e Domingos Brazão, respectivamente deputado federal e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), como os mandantes do assassinato.
Tanto a acusação quanto a defesa concordaram em não ouvir depoimentos do delegado Giniton Lages e do policial civil Marco Antônio de Barros Pinto. O juiz também permitiu que o presídio onde Lessa está preso agende uma entrevista para o dia 29 de outubro, visando facilitar o início da sessão no dia seguinte.
A transferência de Lessa para o presídio de Tremembé, em São Paulo, após sua delação premiada, gerou certa polêmica, assim como o pedido de autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para a realização do julgamento. Todos esses elementos envolvem um caso complexo e de grande repercussão, que deve atrair os holofotes da mídia e da opinião pública no dia do julgamento.
Portanto, o dia 30 de outubro promete ser decisivo para o desfecho dessa história que chocou o país e gerou questionamentos sobre a violência e a impunidade em nosso sistema de justiça. Resta aguardar e acompanhar de perto os desdobramentos desse julgamento que marca um capítulo importante na história recente do Brasil.