Apesar da alta prevalência do mau hálito, muitas vezes a condição pode ser tratada com intervenções simples, como uma melhor higiene bucal e mudanças nos hábitos alimentares. A Abha destaca a importância do Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, celebrado em 22 de setembro, como uma oportunidade para conscientizar a população sobre as causas e tratamentos da halitose.
A campanha se estende até o Dia Nacional do Cirurgião-Dentista, em 25 de outubro, com o objetivo de incentivar os cuidados com a saúde bucal. A halitose, embora não seja considerada uma doença por si só, pode ser um sintoma de problemas de saúde tanto na boca quanto em outras partes do corpo.
Aproximadamente 90% dos casos de mau hálito têm origem na cavidade bucal, sendo causados por condições como periodontite e acúmulo de biofilme na língua. Esses focos de bactérias e células mortas na boca são propícios para o desenvolvimento do mau cheiro.
Além disso, fatores como estresse, ansiedade, sinusites crônicas e distúrbios do sistema digestivo também podem estar associados à halitose, sendo necessária uma avaliação médica mais aprofundada nesses casos. Medicamentos como Ozempic e Saxenda, utilizados para tratar diabetes e perda de peso, podem levar à boca seca e, consequentemente, ao mau hálito.
É importante estar atento a sinais como boca seca e mau gosto constante na boca, que podem indicar a necessidade de uma avaliação odontológica mais detalhada. A fadiga olfativa, que faz com que a pessoa não perceba seu próprio mau hálito, é outro fator a ser considerado na identificação e tratamento da halitose.