Maduro criticou veementemente essas medidas, classificando-as como uma “agressão” por parte do governo de Joe Biden. O Tesouro dos EUA direcionou as sanções a funcionários públicos, militares, agentes do setor de inteligência, da Suprema Corte e da autoridade eleitoral venezuelana. Essas sanções incluem o congelamento de ativos financeiros e a proibição de negócios com empresas americanas.
Os oficiais homenageados por Maduro foram o general comandante Domingo Hernández Lárez, o major-general Elio Estrada Paredes, o major-general Johan Hernández Lárez e o major-general Asdrúbal Brito Hernández. Cada um desses militares tem um histórico controverso, com relatos de repressão, prisões arbitrárias e ameaças contra a população.
Além desses militares, também foram citados outros indivíduos sancionados, como juízes, membros de tribunais e representantes do governo, todos envolvidos em ações que os EUA consideram prejudiciais à democracia na Venezuela.
Essas sanções são resultado do contínuo embate político entre a Venezuela e os EUA, com acusações mútuas de interferência nos assuntos internos de cada país. O reconhecimento do governo de Maduro por parte dos Estados Unidos é um ponto de tensão, com a administração Biden aplicando pressão e ameaças de ações adicionais se não forem feitas mudanças significativas na condução do regime venezuelano.
Essa relação conturbada entre os dois países parece estar longe de uma solução pacífica, com ambas as partes demonstrando determinação em defender seus interesses e visões políticas. O futuro da Venezuela e sua relação com a comunidade internacional são incertos, mas as sanções impostas pelos EUA certamente terão um impacto significativo no desenrolar dos acontecimentos.
