Segundo o contra-almirante, os reféns estão detidos em condições cruéis pelo Hamas em Gaza, inclusive em túneis como o que levava a um subsolo onde seis prisioneiros foram encontrados executados sumariamente há duas semanas. Hagari enfatizou a importância de fazer tudo o que for possível para trazer os reféns de volta para casa.
Devido às restrições impostas por Israel desde o início da guerra há mais de 11 meses, os jornalistas internacionais não têm acesso direto à Faixa de Gaza, território devastado pelos confrontos. O anúncio da descoberta dos reféns mortos gerou indignação em Israel, cobrando ação mais efetiva do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para resolver a situação.
Desde o início dos conflitos, a guerra resultou em mais de 1.200 mortes na Faixa de Gaza, e o Exército israelense continua a combater o Hamas para alcançar seus objetivos. A cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, está completamente devastada, transformada em um cenário de destruição com drones israelenses sobrevoando constantemente e tiroteios ocasionais.
O Exército levou os jornalistas ao corredor Filadélfia, uma zona tampão controlada por Israel e que tem sido objeto de disputa nas negociações com o Hamas. Enquanto o grupo islamista exige a retirada das forças israelenses, Netanyahu insiste em manter o controle dessa região.
Assim, a situação na Faixa de Gaza continua tensa, com o Exército israelense determinado a resgatar os reféns e o Hamas resistindo às exigências israelenses. A resolução do conflito parece distante, mas ambos os lados continuam em busca de soluções por meio de mediações internacionais.