Segundo informações divulgadas pelo ministério em nota no último sábado, a atuação da Força Nacional se dará em três níveis. O primeiro deles consiste na orientação e organização da rede assistencial, com foco no fortalecimento dos serviços nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), capazes de resolver a maioria dos problemas de saúde da população.
O segundo nível de apoio envolve a ampliação da oferta de atendimento por meio de pontos de hidratação. Já o terceiro nível prevê o uso de estruturas maiores, como hospitais de campanha, apenas caso a rede de saúde local colapse, situação que não é observada até o momento.
Na última sexta-feira (13), as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, se reuniram com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para discutir a crise climática que afeta o estado. Técnicos do Ministério da Saúde foram enviados para Ribeirão Preto, no interior paulista, a fim de auxiliar na elaboração de planos de ação.
A ministra Nísia Trindade destacou a importância da prevenção como chave para lidar com a crise, enfatizando a necessidade de ações mais estruturantes para a adaptação, mitigação e transformação diante dos desafios ambientais. Uma das iniciativas do Ministério da Saúde foi a criação da Sala de Situação Nacional de Emergência Climática em Saúde, em conjunto com representantes de estados, municípios e instituições ligadas à saúde e meio ambiente.
A pasta tem mantido um monitoramento das áreas afetadas pelos incêndios e queimadas, por meio da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VigiAr). Além disso, a qualidade da água é monitorada pelo VigiÁgua, com orientações sendo fornecidas para garantir o provimento de água potável nas regiões atingidas.
Dessa forma, o Ministério da Saúde tem se mobilizado para oferecer suporte e auxílio às populações afetadas pelas queimadas, buscando mitigar os impactos na saúde da população e colaborando para ações preventivas e de controle da situação.