Segundo Sullivan, Biden está determinado a usar esses quatro meses finais para posicionar a Ucrânia da melhor maneira possível para enfrentar os desafios provenientes da Rússia. O presidente dos EUA tem um encontro marcado com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, no final do mês durante a Assembleia Geral da ONU em Nova York.
Com o cenário político se consolidando para as eleições de novembro, a Ucrânia teme que um possível retorno de Donald Trump à Casa Branca possa enfraquecer o apoio dos Estados Unidos, que são seu principal aliado na guerra contra a Rússia. Nesse contexto, Sullivan ressaltou a importância de que a Ucrânia esteja fortalecida para enfrentar as negociações relacionadas ao conflito.
O conselheiro destacou a região de Pokrovsk como uma área de especial preocupação, devido à proximidade das forças russas. Apesar das ações ousadas tomadas por Kiev, como uma operação na província de Kursk em agosto, que surpreendeu Moscou, as tropas russas seguem avançando na província de Donetsk.
Sullivan ressaltou que Washington está acompanhando de perto a situação na região e buscando proteger a Ucrânia dos ataques russos contra sua infraestrutura energética civil. A entrega rápida de ajuda militar é uma questão crucial, mas segundo Sullivan, os atrasos nessa entrega são motivados por questões logísticas complexas.
Em resumo, a estratégia de Joe Biden para fortalecer a Ucrânia nos últimos meses de seu mandato é vital para posicionar o país diante dos desafios enfrentados na região, especialmente em relação à Rússia. A segurança e estabilidade da Ucrânia são essenciais não apenas para o país, mas também para a região como um todo.
