Lisa Coffee enfrenta desafios após descobrir que bebê nasceria com defeito congênito grave, mas fé e fisioterapia dão esperança.

No início de sua gestação, Lisa Coffee, uma jovem de 23 anos, recebeu a notícia devastadora de que seu bebê, Luca, havia desenvolvido um defeito congênito grave conhecido como espinha bífida. Esse distúrbio causa malformações na coluna e na medula espinhal, o que impacta diretamente na qualidade de vida da criança.

Diante dessa situação, os médicos decidiram agir de forma inovadora e realizar uma cirurgia ainda durante a gestação para tentar corrigir o problema. Assim, com apenas seis meses de gravidez, Luca foi retirado do útero de sua mãe para passar por esse procedimento delicado.

E foi após nove meses de uma gestação repleta de incertezas e desafios que Coffee deu à luz ao pequeno Luca em um hospital no condado de Kent, no sudeste da Inglaterra. No entanto, a batalha não havia terminado. O recém-nascido precisou enfrentar outras cirurgias para reparar os danos em seu cérebro.

Após oito dias na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Luca finalmente pôde ir para casa com sua mãe. Mas a família foi informada de que a criança terá dificuldades para andar, devido às sequelas causadas pela espinha bífida.

Apesar dos desafios, Luca está progredindo nas sessões de fisioterapia e isso traz esperança para o futuro. Esse caso é considerado raro, como afirmou a médica Hana Patel, do National Health System (NHS) em entrevista ao jornal Daily Mail. Apenas 1 em cada mil gestações requerem uma operação desse tipo.

A espinha bífida é uma condição que afeta cerca de 600 bebês no Reino Unido a cada ano. Os médicos explicam que essa doença ocorre quando a coluna vertebral e a medula espinhal não se desenvolvem corretamente durante a gestação. Em casos mais graves, como a espinha bífida aberta, a criança pode ter problemas de locomoção e até mesmo desenvolver infecções graves.

Portanto, o caso de Luca é um exemplo da importância do acompanhamento médico e do avanço da tecnologia que permite corrigir essas deficiências ainda durante a vida intrauterina. A família enfrentou uma jornada difícil, mas o progresso do pequeno Luca traz esperança e inspiração para todos que acompanham essa história de superação.

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