Manifestantes em Tel Aviv e Jerusalém exigem a libertação de reféns em Gaza e pressionam governo de Netanyahu.

Milhares de israelenses tomaram as ruas de Tel Aviv e Jerusalém neste sábado (14) para exigir a libertação dos reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza. Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, que resultou na captura de 251 reféns no sul de Israel, o país tem vivido um clima de tensão e incerteza em relação ao destino dessas pessoas.

Dos 251 reféns inicialmente capturados, 97 ainda estão detidos, sendo que 33 foram declarados mortos pelo Exército israelense. Diante desse cenário, as manifestações semanais tornaram-se uma maneira dos cidadãos pressionarem o governo de Benjamin Netanyahu a agir com mais eficácia e rapidez para garantir a libertação dos reféns.

Os protestos têm sido marcados por discursos emocionados, como o da esposa de Alexander Lobanov, que questionou publicamente a falta de ação do governo israelense para salvar seu marido. Ela comentou que acredita que um acordo poderia ter sido feito para trazê-lo de volta são e salvo, mas que isso não aconteceu.

O governo de Netanyahu enfrenta críticas internas e externas por sua suposta ineficiência nas negociações com o Hamas. Muitos alegam que o primeiro-ministro não tem feito o suficiente para garantir a libertação dos reféns em troca de prisioneiros palestinos detidos em solo israelense.

Apesar de alguns reféns terem sido libertados durante uma trégua em novembro, a maioria permanece em cativeiro. As tentativas de mediação de países como Estados Unidos, Egito e Catar para alcançar um acordo entre as partes têm sido infrutíferas até o momento.

A guerra na Faixa de Gaza já resultou na morte de mais de 1.205 pessoas, incluindo os reféns assassinados, e deixou outras 41.182 vítimas fatais do lado palestino. A situação permanece tensa e incerta, com a população israelense clamando por respostas e ações do seu governo.

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