Por isso, a recomendação é que os brasileiros aumentem a ingestão de água, busquem locais frescos, evitem atividades físicas ao ar livre e se afastem dos focos de queimadas. Além disso, é importante buscar atendimento médico em casos de sintomas como náuseas, vômitos, febre, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, peito ou abdômen.
A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia também emitiu novas recomendações devido ao aumento da concentração de poluentes no ar, provocados pelos incêndios florestais na região Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país. Grupos de risco, como crianças, idosos e pessoas com doenças metabólicas, cardiovasculares ou imunocomprometidas, estão mais suscetíveis a infecções respiratórias e devem adotar cuidados especiais, como o uso de máscaras N95 ou PFF1, 2 ou 3.
Para aqueles sem comorbidades, a recomendação é evitar exercícios ao ar livre, limitando o tempo de atividade a 30 minutos e utilizando máscara em ambientes externos. Para melhorar a qualidade do ar dentro de casa, recomenda-se umidificar o ambiente com toalhas molhadas, manter as janelas fechadas e usar panos úmidos ou aspiradores para limpeza.
Diante desse cenário preocupante, é essencial que a população esteja atenta às orientações das autoridades de saúde e adote medidas de proteção para garantir sua saúde e bem-estar em meio às adversidades climáticas enfrentadas no país.