Um estudo recentemente publicado na renomada revista científica Science Translational Medicine revelou que esse dispositivo pode ser uma ferramenta crucial para melhorar a segurança de pessoas que realizam trabalhos fisicamente exigentes, além de auxiliar os atletas a otimizarem seus treinos.
A pesquisa anterior demonstrou que durante o esforço físico, os músculos começam a produzir lactato, uma substância química que se acumula à medida que o exercício continua. Em excesso, o lactato pode causar sensação de queimação nos músculos, perda repentina de energia e fadiga extrema.
Até então, a medição dos níveis de lactato era realizada através de amostras de sangue coletadas de picadas nos dedos, um procedimento doloroso e potencialmente infeccioso. No entanto, os pesquisadores descobriram que o suor pode ser uma alternativa viável para monitorar os níveis de lactato durante o exercício.
Após realizar testes com voluntários, a equipe desenvolveu uma pulseira semelhante a um relógio de pulso, contendo reservatórios minúsculos que coletam o suor em intervalos determinados. Os produtos químicos nos reservatórios reagem com o suor, produzindo uma cor que reflete o pH e os níveis de lactato. Os resultados podem ser visualizados em um monitor na pulseira ou em um aplicativo de smartphone.
Essa inovação oferece uma nova abordagem para monitorar a resistência física e ajustar os treinos de acordo com os níveis de lactato detectados no suor. Com a possibilidade de identificar quando o pH cai para níveis perigosos, os usuários podem interromper o exercício no momento apropriado para evitar desgaste excessivo.
Em suma, o monitor de suor representa um avanço significativo no campo da monitorização física, promovendo uma prática mais segura e eficaz de atividades físicas intensas. Com essa tecnologia inovadora, atletas e indivíduos em trabalhos exigentes podem otimizar seu desempenho e evitar danos à saúde devido ao excesso de esforço.
