Segundo o relato da vítima, ela foi surpreendida enquanto dormia, sendo acordada por socos violentos no rosto. “Eu acordei desnorteada, ele estava me perguntando onde estava o celular. Eu disse que não sabia, estava assustada, mas o celular estava do meu lado na cama e por estar dormindo eu não lembrava. Simplesmente, ele começou a me golpear no rosto até me causar hemorragia”, relatou Trícia.
Durante o ataque, o agressor acusava a mulher de estar mentindo sobre o paradeiro do celular, enquanto a vítima, sem defesa, conseguiu chamar a Polícia Militar após a agressão. Os policiais agiram rapidamente, prendendo o agressor em flagrante. Posteriormente, o homem foi levado à delegacia e autuado pela Polícia Civil, sendo encaminhado para uma audiência de custódia em Vitória de Santo Antão (PE).
Apesar da gravidade da agressão, o agressor foi surpreendentemente liberado para responder ao processo em liberdade, causando profunda perturbação na vítima. “Eu estou apavorada, não sei o que ele pode fazer daqui para frente”, desabafou Trícia, temendo novos episódios de violência.
Esse caso expõe as falhas do sistema de proteção às vítimas de violência doméstica, que, mesmo após sofrerem um ataque brutal, ainda precisam conviver com o medo e a insegurança diante da liberdade concedida ao agressor. A comunidade de Gravatá clama por justiça, enquanto as autoridades trabalham na investigação do caso para garantir que medidas de proteção adequadas sejam adotadas. A violência doméstica continua sendo um grave problema social que exige uma resposta urgente e eficaz das autoridades competentes.
