Segundo Josina, um eclipse parcial da Lua ocorre quando apenas uma parte da Lua passa pela sombra escura da Terra. Ela explica que a penumbra é uma sombra mais clara que ainda recebe um pouco de luz do Sol, o que faz com que a mudança não seja percebida a olho nu. Já a umbra é a sombra mais escura, onde não chega nenhuma luz solar.
Durante o eclipse parcial, a Lua começará a passar pela umbra, fazendo com que uma parte dela escureça e seja facilmente visível aos observadores. A medida que a Lua avança na umbra, uma “mordidinha” escura irá crescer progressivamente até o máximo do eclipse parcial. Após a Lua penetrar completamente na umbra, ocorrerá o eclipse total da Lua.
A transmissão ao vivo do Observatório Nacional permitirá que o Brasil inteiro acompanhe cada fase desse evento astronômico. Josina destacou que não é necessário nenhum equipamento especial para observar o eclipse, já que ele pode ser visto a olho nu.
É interessante ressaltar que eclipses da Lua e do Sol ocorrem em sequência devido ao fato do plano de órbita da Lua ser inclinado em relação ao plano de órbita da Terra. Por isso, após o eclipse lunar, haverá um eclipse anular do Sol dia 2 de outubro que também será transmitido pelo Observatório Nacional.
Portanto, fique atento aos horários: o início do eclipse penumbral está marcado para às 21h41min e 7 segundos (horário de Brasília), seguido pelo início do eclipse parcial às 23h12min e 58 segundos. A força máxima do eclipse parcial ocorrerá às 23h44min e 18 segundos, com o encerramento do evento previsto para a madrugada da quarta-feira (18). Aproveite essa oportunidade única de contemplar um fenômeno celestial fascinante diretamente do conforto da sua casa.