Receita Federal prende passageiros com mais de 300 cápsulas de cocaína no Aeroporto Internacional do Galeão, Rio de Janeiro.

A Receita Federal realizou uma operação nesta semana que resultou na apreensão de mais de 300 cápsulas de cocaína no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Dois passageiros foram detidos em voos distintos, ambos com o objetivo de transportar a droga ilegal para o exterior.

O primeiro caso ocorreu no domingo, quando um homem de 20 anos, natural da Bahia, foi flagrado tentando embarcar em um voo para Paris levando consigo 65 cápsulas de cocaína. Já na terça-feira, uma passageira brasileira de 19 anos, proveniente de Brasília, foi surpreendida com 122 cápsulas da mesma droga em sua bagagem, também com destino a Paris.

A ação da Receita Federal foi desencadeada após uma análise de gerenciamento de risco que indicou os dois suspeitos. Ambos os passageiros foram submetidos a revistas físicas, onde o homem admitiu ter engolido as cápsulas para transportá-las e a mulher não conseguiu realizar o mesmo procedimento.

O rapaz afirmou ter sido coagido a participar do transporte da droga para quitar uma dívida com traficantes. Ele foi encaminhado a um hospital para receber tratamento médico, incluindo uma lavagem estomacal, procedimento que pode ser letal se as cápsulas se romperem no estômago. Já a mulher portava 127 cápsulas de cocaína escondidas em suas roupas íntimas.

Ambos os passageiros e o material ilícito foram encaminhados à Polícia Federal, que atuou em conjunto com a Receita Federal na operação. Os suspeitos, cujas identidades não foram divulgadas, foram autuados em flagrante e responderão pelo crime de tráfico internacional de drogas, com pena que pode chegar a 15 anos de prisão.

Diante desse cenário preocupante, a Receita Federal continua atenta para coibir o transporte ilegal de substâncias entorpecentes por meio do Aeroporto Internacional do Galeão, reforçando a segurança e evitando que mais drogas ilícitas sejam traficadas para o exterior. O combate ao tráfico de drogas é uma questão de segurança nacional e exige o trabalho integrado das autoridades competentes para coibir essa prática criminosa.

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