Teoria da conspiração sobre brincos de Kamala Harris no debate é desmentida por agências nos Estados Unidos.

Durante as últimas eleições presidenciais nos Estados Unidos, uma teoria da conspiração envolvendo a democrata Kamala Harris ganhou destaque, alimentada pelos apoiadores do ex-presidente Donald Trump. Segundo essa teoria, Harris teria usado brincos com tecnologia bluetooth durante um debate, o que teria garantido um desempenho superior ao do republicano.

Essa fake news se espalhou rapidamente pelas redes sociais, principalmente no Truth Social, uma plataforma frequentada por seguidores de Trump. As postagens comparavam as fotos dos brincos de Kamala com um modelo de fone de ouvido embutido em pérolas banhadas a ouro. O objetivo era plantar a dúvida sobre a legalidade da utilização de dispositivos eletrônicos durante o debate.

Figuras conhecidas da extrema direita, como Laura Loomer, contribuíram para amplificar a teoria da conspiração, ironizando a escolha dos brincos de Kamala. Alegações infundadas usualmente se espalham no meio político, e não foi a primeira vez que isso aconteceu. Hillary Clinton e Joe Biden também foram alvos de boatos semelhantes em eleições anteriores.

No entanto, agências de checagem de fatos dos Estados Unidos desmentiram as alegações, destacando as diferenças entre os brincos de Kamala Harris e o dispositivo de fone de ouvido citado na teoria. A única semelhança entre os dois seriam as pérolas, mas a estrutura e o funcionamento são distintos.

Essa tentativa de desqualificar um adversário político por meio de fake news revela como a desinformação pode impactar o cenário eleitoral e a percepção do público em relação aos candidatos. É fundamental que o jornalismo sério e as agências de checagem de fatos continuem desmascarando essas teorias da conspiração para preservar a integridade do processo democrático.

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