Candidatos Joaquim Neto e Léo Giestosa são alvos de processo por fake news sobre hospital em Gravatá durante campanha eleitoral.

Os candidatos Joaquim Neto, do PSDB, e Léo Giestosa, do Solidariedade, estão enfrentando um processo judicial por disseminação de fake news durante a campanha eleitoral em Gravatá, Pernambuco. A ação foi movida pela coligação “O Avanço Continua”, que apoia a reeleição do atual prefeito Joselito Gomes, do AVANTE.

Segundo a representação, os candidatos publicaram um vídeo no YouTube alegando falsamente que a gestão de Joselito Gomes teria fechado o hospital municipal. No entanto, inspeções realizadas pelo Ministério Público confirmaram que o hospital está em pleno funcionamento, com pacientes sendo atendidos e cirurgias sendo realizadas.

A Justiça Eleitoral, em decisão recente, considerou que as alegações contidas no vídeo configuram propaganda eleitoral negativa baseada em fake news. O juiz eleitoral Luís Vital do Carmo Filho destacou que disseminar informações falsas durante o processo eleitoral vai contra os princípios de verdade e transparência.

Diante disso, a Justiça determinou a remoção imediata do vídeo das redes sociais dos candidatos e estipulou uma multa diária de R$ 15.000,00 em caso de descumprimento, limitada a R$ 150.000,00. Além disso, os candidatos estão proibidos de divulgar novas fake news sob pena de multa adicional.

Este não é o primeiro caso de fake news envolvendo Joaquim Neto e Léo Giestosa. Outros processos estão em curso acusando os candidatos de divulgar informações falsas para influenciar o eleitorado. A Justiça Eleitoral ressaltou que a liberdade de expressão não deve ser usada para espalhar desinformação, especialmente durante um período eleitoral.

A decisão determinou ainda a notificação do Google Brasil para remover o vídeo do YouTube em 24 horas, sob pena de multa diária. O processo continua em andamento, com os acusados tendo dois dias para apresentar suas defesas. A Justiça Eleitoral reforçou o compromisso em garantir a legitimidade do pleito e coibir práticas que prejudiquem a igualdade entre os candidatos.

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