Pezeshkian, que é um político reformista, enfatizou que a polícia da moralidade não deveria enfrentar as mulheres e prometeu acompanhar de perto para garantir que elas não sejam incomodadas. Essa postura marca um contraste com o antecessor de Pezeshkian, o ultraconservador Ebrahim Raisi, que faleceu em um acidente de helicóptero em maio.
A morte de Mahsa Amini em 16 de setembro de 2022 desencadeou uma onda de protestos no Irã, resultando em confrontos violentos e milhares de manifestantes presos. Durante a campanha eleitoral, Pezeshkian fez promessas de se opor às patrulhas policiais que monitoram o uso do véu islâmico pelas mulheres, além de flexibilizar as restrições de acesso à internet no país.
Essa mudança de postura do presidente iraniano pode representar uma abertura para reformas e uma maior liberdade para as mulheres no país. No entanto, ainda são necessárias ações concretas para garantir a proteção dos direitos humanos e a igualdade de gênero no Irã, especialmente após episódios trágicos como a morte de Mahsa Amini. A comunidade internacional e os ativistas de direitos humanos estarão atentos para observar de perto como esses compromissos se traduzirão em medidas efetivas no país do oriente médio.