Durante a roda de conversa intitulada “Desafios e Caminhos para a Descarbonização no Setor Sucroenergético”, promovida pela Tereos, Nobre enfatizou a necessidade premente de ações imediatas para mitigar os efeitos do aquecimento global. Ele ressaltou que, de acordo com o acordo firmado na COP, as emissões precisam diminuir 43% até 2030 para limitar o aumento da temperatura global a 1,5ºC.
Além disso, o climatologista apontou a resistência do agronegócio às mudanças climáticas, o que dificulta os debates sobre o aquecimento global. Ele destacou a importância da agricultura regenerativa como uma alternativa para proteger a biodiversidade e reduzir os riscos de eventos extremos, como inundações e deslizamentos de terra.
Nobre também mencionou que a agricultura regenerativa pode ser mais produtiva e lucrativa do que os métodos convencionais, além de ser mais resiliente. Ele destacou que a pecuária regenerativa, por exemplo, pode gerar até duas a quatro vezes mais lucro por hectare do que a pecuária convencional.
Com base nesses alertas, fica evidente a urgência de ações concretas para combater o aquecimento global e suas consequências devastadoras. A mensagem central de Carlos Nobre é clara: é preciso agir agora para garantir um futuro sustentável para o planeta e as gerações futuras.