Incêndio no Parque Nacional de Brasília segue avançando com três focos ativos e Origem Criminosa é Investigada pela Polícia Federal.

O Parque Nacional de Brasília está enfrentando um incêndio devastador que já consumiu 700 hectares de área, deixando a capital do país obscurecida pela fumaça. Nesta segunda-feira (16), três focos ativos continuam a se espalhar, desafiando as equipes de combate formadas por 93 combatentes de instituições como ICMBio, Corpo de Bombeiros e PrevFogo.

Com 146 dias sem chuvas este ano, o Distrito Federal está sofrendo com o tempo quente e seco, o que favorece a propagação das chamas e dificulta o trabalho das equipes no controle do fogo. O Instituto Nacional de Meteorologia revelou que o DF enfrenta uma das secas mais graves desde 1963, quando registrou 163 dias sem precipitações.

O coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio, João Morita, destacou a gravidade da situação, explicando que as chamas não foram controladas até o momento e continuam a se alastrar. A densa coluna de fumaça que emana do parque Água Mineral é um reflexo do desafio enfrentado pelas equipes de combate.

A Polícia Federal está investigando a origem do incêndio, uma vez que não houve registros de raios na região. A principal hipótese é de incêndio criminoso, o que aumenta a gravidade da situação. Enquanto isso, a população local sofre com a baixa qualidade do ar devido à fumaça, o que levou à suspensão das aulas em escolas próximas ao parque.

Apesar de não haver relatos de morte de animais, as chamas estão destruindo as matas de galeria que protegem os cursos d’água, causando prejuízos ambientais significativos. A vegetação e a fauna do parque estão ameaçadas, com os animais tendo que buscar rotas de fuga para escapar do fogo.

A comunidade científica está preocupada com a qualidade do ar na região, com a Universidade de Brasília e escolas próximas suspendendo as aulas presenciais devido ao excesso de fumaça. O governo local autorizou a compra de novos equipamentos para medir a qualidade do ar, visando proteger a saúde da população frente aos impactos do incêndio.

Em meio a essa crise ambiental, é fundamental que as autoridades ajam rapidamente para controlar as chamas e proteger o patrimônio natural da região, garantindo a segurança e o bem-estar da população.

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