Nova tentativa de assassinato contra Trump atribuída à retórica de Kamala Harris e Joe Biden gera alarme nos EUA.

A campanha presidencial nos Estados Unidos está em polvorosa nesta segunda-feira (16) devido a uma nova tentativa de assassinato contra o candidato republicano Donald Trump. O suspeito, identificado como Ryan Wesley Routh, foi preso após agentes do Serviço Secreto abrirem fogo contra ele nas proximidades do campo de golfe onde Trump se encontrava na Flórida.

Trump atribuiu o atentado à retórica de sua adversária democrata, Kamala Harris, e do presidente Joe Biden. Em entrevista à Fox News, o candidato republicano afirmou que o suspeito “acreditou na retórica de Biden e Harris e agiu de acordo com ela”, acrescentando que isso está fazendo com que atirem contra ele.

Joe Biden, por sua vez, pediu mais ajuda ao Serviço Secreto, afirmando que a agência precisa de mais pessoal para garantir a segurança dos postulantes políticos. O presidente democrata disse que a prioridade é compreender como Trump foi alvo de várias tentativas de assassinato.

O xerife do condado de Palm Beach, Ric Bradshaw, destacou que o Serviço Secreto agiu corretamente e que cercaria completamente o campo de golfe caso Trump fosse o presidente em exercício. O suspeito, Ryan Wesley Routh, enfrenta acusações de porte ilegal de arma de fogo e porte de arma com o número de série apagado.

Este incidente, somado a outros acontecimentos inusitados, torna a campanha eleitoral nos Estados Unidos sem precedentes. Biden enfatizou que não há espaço para violência política no país, enquanto o magnata Elon Musk (partidário de Trump) chamou atenção ao questionar por que ninguém tentou matar Harris ou Biden.

A vice-presidente Kamala Harris, expressou sua indignação com o ocorrido na Flórida, e líderes internacionais como o presidente ucraniano Volodimir Zelensky e o Kremlin manifestaram preocupação com a provocação deste ato de violência em plena campanha eleitoral.

Diante de todos esses eventos perturbadores, a campanha presidencial americana segue em um clima tenso e imprevisível, a apenas 50 dias das próximas eleições, marcadas para o dia 5 de novembro. A população aguarda por respostas e medidas que garantam a segurança dos candidatos neste cenário conturbado.

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