Esse número expressivo de reservatórios não representa apenas uma estatística, mas sim a transformação na vida de aproximadamente 80 mil pessoas, que agora têm acesso a água potável para beber, cozinhar e produzir alimentos. O impacto social e econômico dessas cisternas é imensurável.
No ranking dos estados mais contemplados, Pernambuco se destaca como o terceiro estado a receber o maior número de cisternas, com 2.267 novos reservatórios. Bahia e Ceará ocupam as primeiras posições, seguidos por Minas Gerais.
Um exemplo concreto do impacto positivo das cisternas é o caso de Rosimeire Silva, moradora do Assentamento Solidão, em Mossoró (RN). Como produtora rural, ela vê na cisterna de 52 mil litros a oportunidade de expandir seus negócios e aumentar sua renda.
O membro da coordenação executiva da ASA Brasil, Valmir Soares de Macedo, ressaltou a importância dessa iniciativa, que resgata a esperança e a dignidade das famílias que vivem no campo. Para ele, o Programa Cisternas deve continuar sendo uma política estruturante de acesso à água potável e apoio à produção agroecológica.
Com um investimento robusto do Governo Federal e parcerias estratégicas, a ASA se compromete a entregar mais cisternas nos próximos anos, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional do país. A soma de esforços entre organizações sociais e o poder público é essencial para tornar o Semiárido um lugar mais próspero e sustentável.
Eventos como a Oficina de monitoramento do Programa Uma Terra e Duas Águas reforçam o compromisso das entidades em promover o desenvolvimento do Semiárido de forma integrada e participativa. A luta continua em prol de um futuro mais justo e equilibrado para essa região tão importante para o Brasil.