Programa Cisternas da ASA beneficia 80 mil pessoas em seis meses, marcando recorde de implementações no Semiárido brasileiro em 2024.

No primeiro semestre de 2024, o Semiárido brasileiro foi palco de um feito excepcional: a implementação de três vezes mais cisternas do que todo o ano de 2022. A ação, fruto da parceria entre a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e o Governo Federal, ocorre por meio do Programa Cisternas, que registrou a entrega de 16.365 novos reservatórios nos nove estados do Nordeste e em Minas Gerais.

Esse número expressivo de reservatórios não representa apenas uma estatística, mas sim a transformação na vida de aproximadamente 80 mil pessoas, que agora têm acesso a água potável para beber, cozinhar e produzir alimentos. O impacto social e econômico dessas cisternas é imensurável.

No ranking dos estados mais contemplados, Pernambuco se destaca como o terceiro estado a receber o maior número de cisternas, com 2.267 novos reservatórios. Bahia e Ceará ocupam as primeiras posições, seguidos por Minas Gerais.

Um exemplo concreto do impacto positivo das cisternas é o caso de Rosimeire Silva, moradora do Assentamento Solidão, em Mossoró (RN). Como produtora rural, ela vê na cisterna de 52 mil litros a oportunidade de expandir seus negócios e aumentar sua renda.

O membro da coordenação executiva da ASA Brasil, Valmir Soares de Macedo, ressaltou a importância dessa iniciativa, que resgata a esperança e a dignidade das famílias que vivem no campo. Para ele, o Programa Cisternas deve continuar sendo uma política estruturante de acesso à água potável e apoio à produção agroecológica.

Com um investimento robusto do Governo Federal e parcerias estratégicas, a ASA se compromete a entregar mais cisternas nos próximos anos, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional do país. A soma de esforços entre organizações sociais e o poder público é essencial para tornar o Semiárido um lugar mais próspero e sustentável.

Eventos como a Oficina de monitoramento do Programa Uma Terra e Duas Águas reforçam o compromisso das entidades em promover o desenvolvimento do Semiárido de forma integrada e participativa. A luta continua em prol de um futuro mais justo e equilibrado para essa região tão importante para o Brasil.

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