Putin assina decreto para incorporar 180 mil militares às Forças Armadas da Rússia, elevando contingente para 1,5 milhão de homens.

O presidente russo, Vladimir Putin, tomou uma decisão que pode impactar significativamente as Forças Armadas do país. Em um decreto recente, Putin assinou a incorporação de mais 180 mil militares, elevando o número de tropas aptas ao combate para um total de 1,5 milhão de homens.

Essa ação representa a terceira expansão do contingente militar desde o início da invasão da Ucrânia, há quase três anos. A medida vem em um momento de retórica acalorada nos círculos mais altos do Kremlin, indicando um endurecimento por parte da Rússia.

Com a assinatura do decreto, o quadro das Forças Armadas russas passará para 2.389.130 pessoas até dezembro, incluindo os 1,5 milhão de militares com capacidade comprovada para ações em campo de batalha. No entanto, não foi especificado se esse aumento de efetivo ocorrerá por meio de recrutamento voluntário ou mobilização.

A decisão surge em um contexto complexo da guerra na Ucrânia, com os russos conquistando avanços importantes, como em Donetsk, e cercando a estratégica cidade de Pokrovsk. Enquanto isso, a Ucrânia avançou em direção à região russa de Kursk, em uma tentativa de conter a ofensiva inimiga.

Especialistas apontam que essa expansão militar é parte de um plano mais amplo do governo russo, liderado por Putin, que visa fortalecer a segurança do país. Além disso, o anúncio do decreto veio após declarações inflamadas do próprio Putin, que alertou a Otan sobre possíveis consequências de permitir ataques em território russo.

Diante desse cenário, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessa decisão, enquanto os russos se preparam para ampliar suas operações militares. A escalada de tensões na região é um indicativo de que a guerra na Ucrânia está longe de chegar a um desfecho pacífico.

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