Um porta-voz das Forças Armadas confirmou à imprensa a morte dos militares, além de informar que 4 oficiais, 7 suboficiais e 14 soldados também ficaram feridos. Segundo informações do Exército colombiano, o ELN utilizou “artefatos explosivos improvisados na ação terrorista” que ocorreu no departamento de Arauca, na fronteira com a Venezuela.
Os soldados feridos foram prontamente atendidos e levados em ambulâncias para o município de Arauca, capital do departamento. Das 25 vítimas, um grupo de 18 soldados gravemente feridos estava sendo transferido para um hospital militar em Bogotá.
O comandante do Exército, general Luis Emilio Cardozo, fez uma publicação condenando o ataque, classificando-o como covarde e terrorista. O ataque aconteceu a menos de um quilômetro de uma escola onde estavam cerca de 300 crianças, o que foi considerado uma violação do Direito Humanitário Internacional pelas forças militares.
A retomada da ofensiva militar contra o ELN foi anunciada pelo ministro colombiano da Defesa no mês passado, após o fim de um cessar-fogo vigente desde 2023. O ELN decidiu não retomar a trégua no início de agosto, alegando violações por parte do governo aos acordos assinados durante as negociações de paz.
O panorama político na Colômbia segue tenso, com o governo do esquerdista Gustavo Petro buscando encerrar o conflito armado com as guerrilhas e grupos criminosos ligados ao narcotráfico. A paz ainda parece distante, enquanto as negociações enfrentam turbulências e desafios constantes.