Dentre os feridos, cerca de 400 estão em estado grave e mais de 500 perderam a visão, de acordo com informações fornecidas pelo Ministério da Saúde libanês e pelo canal de televisão saudita al-Hadath. As acusações acerca das responsabilidades pelo ataque recaíram sobre Israel, embora o país não tenha se pronunciado sobre o assunto até o momento. Fontes do governo israelense sugerem que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu teria ordenado o ataque.
O grupo Hezbollah, bem como membros do governo libanês, responsabilizaram Israel pelas explosões. Apesar disso, não houve confirmações oficiais. O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, escapou ileso, enquanto o embaixador do Irã no país sofreu ferimentos leves. Além disso, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos relatou ocorrências similares na Síria, onde o Hezbollah possui operações.
As explosões foram desencadeadas por uma série de pagers, dispositivo eletrônicos utilizados para comunicação. Especula-se que esses eventos tenham sido resultado de uma infiltração na linha de montagem ou de um malware que causou superaquecimento das baterias. Esse tipo de dispositivo é tido como obsoleto, embora ainda seja amplamente utilizado por profissionais da saúde e serviços de emergência.
As consequências dessas explosões foram devastadoras, gerando uma quantidade significativa de feridos, muitos deles com graves lesões. O temor e o caos se instalaram nas ruas do Líbano, com relatos de pessoas que se feriram gravemente devido às explosões.
A comunidade médica local está sobrecarregada, especialmente com a demanda por cirurgiões oftalmológicos devido aos ferimentos nos olhos decorrentes das explosões. O país enfrenta um cenário delicado e desafiador, enquanto as autoridades buscam respostas e soluções para lidar com essa tragédia que assolou o povo libanês.