Explosões de “pagers” do Hezbollah deixam nove mortos e quase 2.800 feridos em Beirute: cenário caótico exige mobilização imediata.

Em um cenário caótico, médicos correm para atender aos feridos em um hospital nos subúrbios ao sul de Beirute, reduto do grupo Hezbollah, após uma série de explosões de pagers, pequenos dispositivos de mensagem, que atingiram várias regiões do Líbano. Segundo fontes oficiais libanesas, nove pessoas foram mortas e quase 2.800 ficaram feridas nessas explosões devastadoras.

Os relatos dos moradores presentes durante as explosões descrevem momentos de pânico e desespero. Em meio ao caos, pessoas feridas eram vistas no chão, enquanto outras corriam em busca de ajuda. A cena era de total desordem, com a população tentando entender o que estava acontecendo e procurando formas de ajudar.

O atendimento aos feridos ocorreu de maneira improvisada, com colchões no chão e macas cobertas de sangue em um estacionamento de um hospital local. Enquanto isso, voluntários se reuniam debaixo de tendas para doar sangue, em uma tentativa de auxiliar no socorro às vítimas.

Imagens chocantes circularam pelas redes sociais, mostrando pessoas ensanguentadas e algumas que perderam dedos devido às explosões. O clima de angústia era evidente, com familiares buscando informações sobre os feridos e expresando indignação diante da situação.

A situação se estendeu por diversos locais do Líbano, com ambulâncias se deslocando freneticamente para prestar socorro. Soldados e civis tentavam auxiliar no trânsito congestionado, enquanto socorristas trabalhavam incansavelmente para atender a todos os afetados pelas explosões.

No meio desse cenário de destruição e desespero, a população libanesa se via diante de uma crise sem precedentes. As explosões de pagers deixaram marcas profundas e levaram caos e dor às comunidades que, até então, se viam em um clima de relativa estabilidade. A tentativa de retomar a normalidade e prestar assistência aos feridos era a prioridade de todos os envolvidos nesse trágico episódio.

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