Além disso, o governador republicano criticou as acusações de posse ilegal de armas de fogo impostas ao suspeito na segunda-feira, as quais ele considerou inadequadas. DeSantis declarou que transferirá a investigação sobre o plano de assassinato para o escritório da procuradora-geral da Flórida, Ashley Moody, devido à desconfiança na imparcialidade das agências federais em casos relacionados a Trump.
Ryan Routh, de 58 anos, foi preso após ser descoberto no clube de golfe de Trump em West Palm Beach, onde o ex-presidente estava jogando. Routh foi acusado de posse de arma de fogo como criminoso convicto e de posse de arma de fogo com o número de série raspado em sua primeira audiência no tribunal.
DeSantis ressaltou a intenção da Flórida em buscar a acusação mais grave e facilmente demonstrável, que seria a tentativa de assassinato, com uma pena máxima de prisão perpétua. Ele enfatizou a importância de aplicar todo o peso da lei no caso, a fim de enviar um sinal claro de que atos desse tipo são inaceitáveis.
Enquanto isso, o procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, garantiu que o Departamento de Justiça, incluindo o FBI e a Procuradoria dos Estados Unidos para o Distrito Sul da Flórida, estão trabalhando em estreita colaboração com as autoridades locais e estaduais.
Tanto DeSantis quanto Moody afirmaram que a investigação paralela realizada pela Flórida não busca conflito com as autoridades federais, mas sim garantir que todas as questões relacionadas ao caso sejam devidamente esclarecidas. Moody destacou a gravidade da situação ao permitir que alguém se aproximasse tanto do ex-presidente, indicando a necessidade de investigar como as coisas saíram “terrivelmente mal”.
Em resumo, a Flórida está determinada a garantir que a tentativa de assassinato contra Trump seja investigada de forma rigorosa e que a justiça seja feita. A busca por acusações mais severas e a investigação paralela conduzida pelo estado demonstram o comprometimento das autoridades em lidar com o caso de forma transparente e eficaz.
