Após o ocorrido, o presidente Joe Biden reagiu afirmando que os americanos resolvem suas diferenças nas urnas, não com violência. O suspeito, identificado como Ryan Wesley Routh, recebeu duas acusações federais de posse de arma de fogo, podendo pegar até 20 anos de prisão. O Serviço Secreto confirmou que o suspeito não efetuou disparos antes de ser alvejado pelos agentes.
Em uma entrevista à Fox News, Trump pediu para que seus rivais moderem sua retórica, ao mesmo tempo em que os chamava de “inimigos internos” e “a verdadeira ameaça”. Biden e Kamala Harris, vice-presidente e candidata democrata à presidência, condenaram veementemente o ato de violência, afirmando não haver espaço para isso na política.
No entanto, Trump tentou vincular o incidente à retórica de Biden e Harris, alegando que o suspeito agiu inspirado por suas falas. Vale ressaltar que Trump é conhecido por usar uma linguagem violenta e por espalhar mentiras sobre a eleição de 2020.
Elon Musk, bilionário e apoiador de Trump, também fez declarações que geraram polêmica ao sugerir que era estranho ninguém ter tentado assassinar Biden ou Kamala. A Casa Branca rapidamente condenou as palavras de Musk, classificando-as como irresponsáveis.
O caso gerou questionamentos sobre a segurança do Serviço Secreto, tendo em vista que essa foi a segunda vez em pouco tempo que um possível assassino chegou perto de Trump. Biden afirmou que a agência precisa de mais ajuda para cumprir suas funções adequadamente.
Em resumo, o cenário político nos Estados Unidos segue conturbado, com acusações sendo trocadas e episódios de violência surgindo. É importante que a retórica inflamatória seja deixada de lado em prol da segurança e da estabilidade do país.