Repórter Recife – PE – Brasil

Ministra Marina Silva defende criação da Autoridade Climática, condicionando-a à emergência climática para ação preventiva contra eventos ambientais.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância da criação da Autoridade Climática, um órgão planejado durante a campanha eleitoral de 2022 com o objetivo de cobrar das demais áreas do poder público o cumprimento de metas ambientais. No entanto, Marina ressaltou que a efetivação desse órgão está condicionada à criação da figura jurídica da emergência climática.

Segundo a ministra, a criação da figura jurídica da emergência climática é essencial para fornecer o suporte jurídico necessário e permitir a realização de ações preventivas com antecedência. Atualmente, de acordo com Marina, a legislação em vigor não oferece respaldo para a implementação de medidas preventivas contra eventos relacionados à emergência climática, sendo possível atuar somente quando tais ocorrências já estão em curso.

O tema da criação da Autoridade Climática ganhou relevância diante da estiagem histórica e do aumento recorde de focos de queimadas em áreas como o Pantanal. O governo federal reforçou seu apoio à criação desse órgão em meio aos desafios ambientais enfrentados pelo país.

Marina Silva reforçou a necessidade de uma atuação mais proativa e preventiva em relação às questões ambientais, pois a preservação do meio ambiente é crucial para a qualidade de vida e o bem-estar da população. A ministra ressaltou a importância de se estabelecer mecanismos legais que possibilitem uma atuação mais eficaz e ágil diante dos desafios climáticos que o Brasil e o mundo enfrentam.

Diante desse cenário, a criação da Autoridade Climática e a consolidação da figura jurídica da emergência climática se apresentam como medidas essenciais para fortalecer a governança climática e promover a adoção de ações mais eficazes na proteção do meio ambiente e na mitigação dos impactos decorrentes das mudanças climáticas.

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