De forma incisiva, o presidente classificou a prática de provocar queimadas como um crime contra a legislação brasileira, a economia do país e as aspirações de soberania e respeito internacional do Brasil. Em meio a essas afirmações, Lula destacou a necessidade de estabelecer discussões e propostas efetivas para lidar com questões sensíveis do setor agrícola.
Um dos temas abordados durante a entrevista foi o uso de agrotóxicos, no qual o presidente expressou preocupação com o crescimento desse tipo de substância. Lula criticou a venda de agrotóxicos proibidos em outros países, como Alemanha e Estados Unidos, e defendeu a adoção de medidas mais rígidas em relação a esses produtos no Brasil.
Em um tom de proposta e diálogo, o presidente se comprometeu a realizar reuniões com a bancada ruralista e a incentivar o uso de bioinsumos como alternativa mais saudável e produtiva. Lula ressaltou a importância de abandonar o que chamou de “complexo de vira-lata” e conduzir uma revisão profunda sobre a utilização de agrotóxicos no país.
Por fim, o presidente criticou a influência de empresários do setor de agrotóxicos no Congresso e enfatizou a necessidade de repensar a utilização dessas substâncias. Suas declarações ecoam em um momento de debates acalorados sobre as práticas do agronegócio no Brasil e a busca por soluções sustentáveis e responsáveis para o setor.