O tema da Assembleia Geral este ano é “Unidade na diversidade para a promoção da paz, do desenvolvimento sustentável e da dignidade humana para todos, em toda parte”. Lula falará após os discursos do secretário-geral António Guterres e do presidente da Assembleia Geral da ONU. O governo brasileiro também pretende abordar a situação das queimadas e eventos climáticos extremos no Brasil, ressaltando a necessidade de ação rápida.
Além da Assembleia Geral da ONU, o presidente Lula participará da Cúpula do Futuro, onde discutirá maneiras de enfrentar as crises de segurança emergentes, acelerar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e abordar as oportunidades e ameaças das tecnologias digitais. A Cúpula deve resultar no Pacto para o Futuro, um documento negociado entre os estados-membros para reforçar a cooperação global e estabelecer compromissos para enfrentar os desafios atuais.
Outro destaque da agenda de Lula será uma mesa redonda sobre democracia e extremismos, em parceria com o presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez. O objetivo é discutir formas de avançar os princípios democráticos e proteger instituições para garantir eleições livres, estados de direito e liberdades individuais. Lula também fará o discurso de abertura da reunião de chanceleres do G20, abordando a reforma da governança global e a agenda de desenvolvimento sustentável. O Brasil apresentará a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, lançada em julho.
A passagem de Lula por Nova York incluirá encontros bilaterais com países membros da ONU e participação em reuniões de grupos dos quais o Brasil faz parte, como Brics, IBAS, G77 e o Grupo de Contato de Chanceleres da América do Sul. Até o momento, não há previsão de que o presidente aborde a crise na Venezuela durante sua visita.