Os réus irão responder por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A defesa dos acusados solicitou suas absolvições e a suspensão do júri, porém o desembargador Marcos Augusto de Souza rejeitou o pedido. Ele também votou pela rejeição das acusações contra Oseney da Costa Oliveira, irmão de Amarildo, por falta de provas, decisão que foi seguida pelos demais desembargadores.
Segundo a defesa dos irmãos, o Ministério Público (MPF) e a Polícia Federal não compartilharam as provas colhidas ao longo do processo e cometeram outras ilegalidades. Eles argumentaram que houve interrogatórios sem acesso aos elementos do caso, o que caracteriza uma cegueira deliberada no processo judicial.
Por outro lado, a defesa de Jefferson da Silva Lima contestou a falta de provas de sua participação no assassinato do jornalista. Alegaram que ele prestou depoimento sob tortura, o que invalidaria sua confissão. A defesa busca a anulação do processo, demonstrando a complexidade e os embates que envolvem este caso.
Bruno Pereira e Dom Phillips eram profissionais respeitados em suas áreas de atuação. Bruno era especialista em povos isolados da Floresta Amazônica, enquanto Dom colaborava para um jornal britânico. O assassinato desses dois profissionais chocou a sociedade e a investigação revelou detalhes macabros sobre a forma como foram mortos e ocultados.
A Polícia Federal apontou Rubem Dario da Silva Villar como mandante do crime, alegando que os assassinatos foram encomendados devido ao impacto das ações de Bruno e Dom na região. Villar está preso e é investigado por outras atividades ilegais, o que aumenta a complexidade e as ramificações deste caso trágico.
Todas essas informações mostram a importância do julgamento e do desfecho deste caso para a justiça e para a sociedade como um todo. A expectativa é que o tribunal do júri faça justiça e esclareça os fatos que levaram a morte desses dois profissionais tão importantes para a região amazônica.