Blinken ressaltou que um cessar-fogo é crucial para lidar com a crise humanitária em Gaza e para evitar possíveis riscos à estabilidade na região. Ele enfatizou que os Estados Unidos atuam como mediadores, juntamente com Egito e Catar, na busca por um acordo que também inclua a libertação dos reféns sequestrados durante o ataque do Hamas. O diplomata americano destacou que a única coisa que falta para alcançar esse objetivo é a vontade política clara de ambas as partes envolvidas.
No dia 7 de outubro de 2023, um ataque do Hamas ao sul de Israel resultou em 1.205 mortos, a maioria civis. Além disso, 251 pessoas foram sequestradas durante o incidente, com 97 reféns ainda em cativeiro em Gaza. Os bombardeios israelenses na região destruíram parte da Faixa de Gaza e causaram a morte de pelo menos 41.252 palestinos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde local.
Durante a coletiva de imprensa, Blinken também destacou que os Estados Unidos não tinham conhecimento antecipado da explosão dos dispositivos de mensagens ‘pagers’ utilizados pelo Hezbollah no Líbano. Ele reiterou a importância de evitar medidas que possam gerar uma escalada no conflito e ressaltou a necessidade de um acordo de paz para garantir a segurança e a estabilidade na região.
Em um cenário marcado por tensões e conflitos, a visita de Antony Blinken ao Cairo reforça o papel dos Estados Unidos como mediador e a busca por soluções diplomáticas para conter a violência e promover a paz no Oriente Médio.
