De acordo com Rodrigo Stabeli, coordenador da Força Nacional do SUS, cerca de 30 profissionais de saúde foram mobilizados para atuar nos três estados, incluindo especialistas em diversas áreas como atenção básica, urgência e emergência, saúde indígena e povos tradicionais. Essa equipe multidisciplinar tem como objetivo compreender a gravidade da situação e planejar intervenções específicas, como a instalação de hospitais de campanha para atender a população local.
Stabeli ressaltou que os estados visitados estão enfrentando problemas sérios, com moradores isolados, falta de água, insumos de saúde e alimentos. A prioridade da Força Nacional do SUS é preparar uma missão para restabelecer a assistência nessas regiões afetadas. O coordenador também destacou a atuação da Força Nacional do SUS no Rio Grande do Sul, onde 730 profissionais foram mobilizados para auxiliar na recuperação do estado após uma catástrofe ambiental em maio.
Dentre os principais problemas de saúde identificados nos estados do norte estão infecções respiratórias agudas e desidratação, causadas principalmente pela exposição à fumaça dos incêndios. Stabeli enfatizou a importância de orientar a população sobre os riscos e cuidados a serem tomados para evitar agravos à saúde.
O coordenador da Força Nacional do SUS afirmou que todos os casos relacionados à seca e às queimadas estão sendo monitorados de perto pela rede de assistência à saúde nos estados visitados, visando garantir um atendimento adequado e eficaz diante das adversidades enfrentadas pela população.