Segundo Haro, a pressão indevida e a falta de liberdade de escolha de González tornam o documento nulo do ponto de vista técnico e jurídico. O advogado comentou ainda sobre a saída repentina do opositor da Venezuela e descreveu o estado emocional abalado de González pouco antes de sua partida para a Espanha.
Além disso, Haro informou que González não fará declarações sobre as considerações feitas pelo presidente da Assembleia Nacional, Jorge Rodríguez, que liderou as negociações para sua saída do país. Rodríguez exigiu que o candidato opositor se retratasse, ameaçando divulgar vídeos das conversas.
González reafirmou seu compromisso com a luta pelo restabelecimento da democracia na Venezuela, baseado em uma conversa com seu advogado nesta quarta-feira. A oposição insiste na vitória nas eleições presidenciais, alegando que González obteve mais de 60% dos votos, enquanto o TSJ validou a reeleição de Maduro com 52% dos votos proclamados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
A polêmica em torno das eleições presidenciais na Venezuela continua e a oposição mantém sua postura de contestação, questionando a legitimidade do processo eleitoral e exigindo transparência. A situação política no país sul-americano permanece delicada e incerta, com desdobramentos imprevisíveis.