A acusação foi feita por um grande júri, envolvendo jurados anônimos que participaram ativamente da investigação ao lado dos promotores. Segundo o procurador do distrito de Manhattan, Alvin Bragg, Weinstein é acusado de agredir sexualmente uma mulher em um hotel em Manhattan entre abril e maio de 2006.
A queda do poderoso produtor de cinema gerou comoção internacional, dando voz a diversas vítimas e destacando a questão da violência sexual e de gênero contra as mulheres. Mesmo com a anulação de sua condenação de 2020 por estupro e agressão sexual, Weinstein permanece detido em Rikers Island, em Nova York, aguardando outro julgamento.
Mais de 80 mulheres, incluindo celebridades como Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow e Ashley Judd, acusaram Weinstein de assédio, agressão sexual e estupro. O julgamento previsto inicialmente para novembro foi adiado, e uma nova audiência foi marcada para outubro pelo juiz Curtis Farber.
Apesar dos revezes legais, Weinstein enfrenta uma sentença de 16 anos por estupro imposta por um tribunal da Califórnia, para a qual sua defesa apelou. A reviravolta em sua condenação foi vista como um retrocesso pelo movimento #MeToo, que lutou para denunciar e combater o assédio sexual e a violência de gênero.
O futuro de Harvey Weinstein permanece incerto, enquanto ele continua a enfrentar acusações e uma série de processos judiciais que podem definir o desfecho de sua trajetória de sucesso em Hollywood. A sociedade aguarda por justiça e um desfecho apropriado para um dos casos mais emblemáticos envolvendo abusos sexuais na indústria do entretenimento.
