Repórter Recife – PE – Brasil

Hezbollah promete retaliar após novos ataques israelenses contra dispositivos de comunicação na fronteira Líbano-Israel, alerta ministro Yoav Gallant.

Após dois dias consecutivos de ataques contra dispositivos de comunicação analógicos usados pelo Hezbollah, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, anunciou que o foco da guerra, que começou na Faixa de Gaza, está se deslocando para o norte, na fronteira do país com o sul do Líbano, controlado pelo grupo xiita.

Os enfrentamentos na região vêm aumentando desde 7 de outubro, quando o conflito com o Hamas teve início. E, diante dos recentes acontecimentos, a possibilidade de uma escalada no Oriente Médio é vista como iminente, já que o Hezbollah promete retaliar.

A última vez que o Hezbollah travou uma guerra com Israel foi em 2006. No entanto, desde que a organização política e paramilitar libanesa decidiu focar no apoio ao presidente sírio Bashar al-Assad contra rebeldes sunitas em 2013, autoridades israelenses alertaram que o grupo um dia reverteria seu foco para Israel, agora com mais experiência de combate e armamento sofisticado.

O Hezbollah, organização baseada no fundamentalismo xiita, surgiu em 1982 como uma resposta à ocupação israelense do sul do Líbano. O grupo, além de possuir um braço militar poderoso, também desempenha um papel importante na política libanesa.

No que se refere ao poderio militar do Hezbollah, este grupo terrorista é financiado pelo Irã e possui um vasto arsenal de armas, incluindo mísseis de precisão capazes de atingir todo o território israelense. Além disso, conta com um grande número de combatentes e reservistas prontos para agir em caso de invasão.

Esses recentes confrontos entre Israel e o Hezbollah colocam em alerta a comunidade internacional, pois a escalada do conflito pode ter repercussões muito sérias na já instável região do Oriente Médio. Tanto Israel quanto o Hezbollah têm um longo histórico de disputas e hostilidades, o que torna a situação ainda mais delicada e perigosa.

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