Dos entrevistados, 54,9% se mostraram a favor do retorno do horário de verão, sendo que 41,8% são totalmente favoráveis e 13,1% parcialmente favoráveis. Por outro lado, 25,8% são totalmente contrários à implementação, 17% são indiferentes e 2,2% são parcialmente contrários.
As regiões onde o horário de verão era adotado anteriormente apresentaram os maiores índices de apoio à mudança. No Sudeste, 56,1% são favoráveis, sendo 43,1% totalmente favoráveis e 13% parcialmente favoráveis. No Sul, 60,6% são favoráveis, com 52,3% totalmente favoráveis e 8,3% parcialmente favoráveis. Já no Centro-Oeste, 40,9% aprovam a mudança, com 29,1% sendo totalmente favoráveis e 11,8% parcialmente a favor. No geral, 55,74% das pessoas nas três regiões são a favor do adiantamento dos relógios em uma hora.
Uma das principais justificativas para a adoção do horário de verão é a economia de energia elétrica. Segundo a pesquisa, 43,6% dos entrevistados acreditam que a mudança horária auxilia nesse sentido, enquanto 39,9% não veem benefícios e 16,4% não têm uma opinião formada.
Além disso, a pesquisa mostrou que a população se sente mais segura durante os períodos em que o horário de verão está em vigor, principalmente em relação ao horário de saída para o trabalho. Segundo o levantamento, 35,2% se sentem mais seguros com a mudança, 19,5% se sentem menos seguros e 41,9% não veem influência.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou recentemente que a volta do horário de verão é uma possibilidade real para aproveitar melhor a luz natural e reduzir o consumo de energia elétrica no país. Ainda que o horário de verão seja considerado uma medida positiva para alguns, o impacto econômico e nas rotinas das pessoas também deve ser levado em consideração.