De acordo com o Ministério da Saúde libanês, nove pessoas perderam a vida e 300 ficaram feridas no ataque direcionado aos walkie-talkies. O momento foi de tensão, com cerca de 15 a 20 explosões ouvidas em áreas estratégicas como Beirute e sul do Líbano, locais com forte presença do Hezbollah.
Os walkie-talkies são fundamentais para a organização de eventos e manifestações, como funerais. Uma das explosões aconteceu durante um funeral de membros do Hezbollah mortos no primeiro ataque. Testemunhas relataram momentos de pânico, com pedidos para desligar celulares e remover baterias, enquanto um homem segurando o dispositivo sangrava com as mãos arrancadas.
O ataque provocou incêndios em diversas áreas, incluindo regiões rurais na fronteira com a Síria. Hospitais já lotados com as vítimas da primeira explosão enfrentaram um novo desafio, com a Cruz Vermelha mobilizando ambulâncias para atender múltiplas explosões em todo o país.
A tensão na região aumentou após as explosões, com o ministro da defesa de Israel mencionando uma possível mudança do “centro de gravidade” da guerra para o norte. O Hezbollah prometeu retaliar, levando o Conselho de Segurança das Nações Unidas a convocar uma reunião de emergência para discutir a situação.
O secretário-geral da ONU expressou alarme e pediu contenção para evitar um conflito mais amplo. Com uma profunda preocupação com a escalada da violência, a comunidade internacional busca soluções para evitar maiores tragédias na região do Oriente Médio.