Bin Salman também condenou veementemente os crimes cometidos pela autoridade de ocupação israelense contra o povo palestino. A Arábia Saudita, país que abriga dois dos lugares mais sagrados do islã, nunca reconheceu oficialmente Israel e não participou dos Acordos de Abraão, mediados pelos Estados Unidos em 2020. Esses acordos resultaram na normalização das relações entre Israel e seus vizinhos, Bahrein e Emirados Árabes Unidos.
A administração americana tem expressado o desejo de alcançar um acordo de normalização com a Arábia Saudita, o que teria um impacto significativo na região do Oriente Médio. No entanto, o Príncipe Herdeiro Bin Salman ressaltou a importância da questão palestina, destacando a necessidade de facilitar a vida dos palestinos.
Enquanto isso, em Gaza, os combates continuam desde o início da guerra em 7 de outubro, e os mediadores internacionais, incluindo os Estados Unidos, Catar e Egito, buscam obter uma trégua. Diante desse cenário, os funcionários sauditas reforçam a importância da criação de um Estado palestino como parte fundamental para a estabilidade na região.
O Príncipe Herdeiro, que tem 39 anos, já havia indicado anteriormente a aproximação de um acordo que fortaleceria a colaboração em segurança entre Washington e Riade. No entanto, a prioridade atual é a resolução da questão palestina e a garantia de um futuro pacífico e estável para o povo palestino.