Repórter Recife – PE – Brasil

Senador faz apelo ao governo para manter Banco Internacional de Germoplasma de Coco em Sergipe e garantir liderança do Brasil no setor

Na última quarta-feira (18), o senador Flavio Azevedo (PL-RN) fez um importante pronunciamento no Plenário do Senado, onde fez um apelo ao governo federal para renovar o acordo entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto de Recursos Genéticos da Cadeia do Coco (Cogent). Segundo o parlamentar, a renovação deste acordo é crucial para garantir a continuidade do Banco Internacional de Germoplasma de Coco, localizado em Sergipe e de extrema importância para a América Latina e o Caribe.

Durante seu discurso, o senador ressaltou a relevância econômica da cultura do coco para o Brasil, especialmente para os estados do Nordeste e o Pará, envolvendo desde pequenos agricultores até grandes multinacionais. Ele destacou a variedade de produtos derivados do coco, como água de coco, coco ralado, açúcar, óleo e até mesmo materiais utilizados na indústria automobilística.

Flavio Azevedo enfatizou o trabalho inestimável realizado pelo Banco Internacional de Germoplasma de Coco, não apenas no aumento da produtividade, mas também no controle de doenças que afetam a produção do fruto. Ele ressaltou a importância da Embrapa Tabuleiros Costeiros nesse contexto, destacando a contribuição de 92 países para o avanço das pesquisas relacionadas à cadeia do coco.

O senador alertou ainda sobre o interesse da Jamaica em sediar o banco, o que poderia comprometer a liderança do Brasil nas pesquisas voltadas para a cultura do coco. Para ele, manter a instituição em Sergipe é estratégico para garantir a posição de destaque do país nas inovações relacionadas ao setor.

Diante disso, Flavio Azevedo fez um apelo ao governo para que renove o acordo entre a Embrapa e o Cogent, ressaltando que a manutenção deste banco de germoplasma é essencial para a preservação e evolução da cadeia do coco no Brasil e na região. O senador ressaltou que essa providência não exige grandes investimentos e reiterou a importância estratégica desse acordo para o país.

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