Os ataques visaram pagers e walkie-talkies usados pelo grupo xiita Hezbollah, causando um grande impacto não apenas nos membros da organização, mas também em civis inocentes e familiares dos atingidos. O ministro da Saúde ressaltou a gravidade dessas ações, que ocorreram em locais civis, afetando pessoas que não estavam envolvidas em confrontos.
O ministro Abiad solicitou uma reunião de emergência no Conselho de Segurança da ONU para discutir os ataques, ressaltando a importância de se debater a utilização de tecnologia como arma. Ele alertou para as possíveis consequências desastrosas desse tipo de ataque, não apenas para o Líbano, mas para todo o mundo.
Os hospitais do país enfrentaram um colapso imediato devido ao grande número de feridos, que chegaram em poucos minutos após os ataques. Cirurgiões tiveram que realizar operações quase ininterruptamente para atender a demanda, que incluía desde ferimentos leves até amputações.
A falta de especialistas e a complexidade dos casos tornaram o atendimento ainda mais desafiador, com muitos pacientes enfrentando o risco de sequelas permanentes. O sistema de saúde do Líbano foi sobrecarregado e os hospitais precisaram improvisar e adaptar-se rapidamente para atender a todos os feridos.
Diante das tensões crescentes na região, a comunidade internacional expressou preocupação com a escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah. O líder do grupo xiita prometeu retaliar contra Israel, aumentando ainda mais os temores de um agravamento da situação e uma possível guerra total na região.