Repórter Recife – PE – Brasil

Ataques Israelenses Usando Tecnologias Avançadas Desferem Golpe na Comunicação e Segurança do Hezbollah no Líbano

Recentemente, um dos principais cientistas nucleares do Irã foi assassinado por Israel com o uso de um robô controlado por Inteligência Artificial, além de hackers israelenses terem interferido no programa nuclear iraniano. Esses são exemplos das sofisticadas tecnologias utilizadas por Israel para atingir grupos apoiados pelo Irã, como o Hezbollah, no Líbano.

Com os constantes ataques de Israel, incluindo assassinatos seletivos de altos integrantes do Hezbollah, o líder do grupo, Hassan Nasrallah, percebeu a necessidade de reduzir a dependência de tecnologias que pudessem ser rastreadas por Israel. Nasrallah alertou seus seguidores sobre a vulnerabilidade dos telefones celulares, que podiam ser usados para localizar agentes do grupo xiita com precisão.

Diante desse cenário, o líder do Hezbollah passou a aconselhar o uso de pagers, reconhecendo suas limitações, mas enxergando neles uma forma mais segura de comunicação. Israel, por sua vez, criou uma empresa de fachada para produzir pagers que continham explosivos PETN e poderiam ser acionados remotamente, transformando-os em armas letais.

A estratégia israelense visava utilizar os pagers como dispositivos de ataque, acionando-os para emitir sinais sonoros e mensagens em árabe da liderança do Hezbollah, causando explosões que resultaram em mortes e feridos no Líbano. Com esses ataques, Israel demonstrou o poder de transformar dispositivos de comunicação comuns em instrumentos de morte, gerando um caos no país.

Para os libaneses, os eventos recentes confirmaram a vulnerabilidade de suas comunicações e a nova realidade em que vivem, onde até mesmo os dispositivos mais simples podem ser utilizados para causar danos e mortes. Nesse cenário tenso de ataques e contra-ataques, a guerra cibernética e o uso de tecnologias avançadas têm desempenhado um papel central nas disputas entre Israel e grupos como o Hezbollah, evidenciando a importância da segurança digital em um mundo cada vez mais conectado e vulnerável.

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