O texto do projeto alerta que a propagação de desinformação, tanto em plataformas tradicionais quanto digitais, representa um sério risco para a governança democrática e os direitos humanos na América Latina e no Caribe. Como as empresas responsáveis pelas redes sociais não estão conseguindo lidar eficazmente com o problema, políticos e Estados estrangeiros estão tirando vantagem dessa situação.
Os congressistas destacam a presença de “operações de desinformação estrangeira” lideradas por países como Rússia, China, Irã, Cuba, Nicarágua e Venezuela. Eles ressaltam que esses países têm usado a desinformação como arma para minar a democracia não apenas nos Estados Unidos, mas em todo o mundo. Na América Latina, essa ameaça é ainda mais preocupante, de acordo com o senador democrata Ben Cardin.
Diante da proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, o senador Ben Ray Luján alerta que a divulgação de informações falsas representa uma séria ameaça para o processo eleitoral. Os parlamentares também fazem um apelo para que as redes sociais intensifiquem seus esforços no combate à desinformação.
Além disso, eles destacam a responsabilidade dos Estados Unidos, que abrigam as maiores plataformas digitais do mundo. O senador Michael Bennet expressa preocupação com a sofisticação e a amplitude das novas ferramentas de inteligência artificial, ressaltando que essas tecnologias têm superado as salvaguardas existentes.
Como medida necessária, os parlamentares pedem que as redes sociais, o presidente Joe Biden e os governos regionais ajam com rapidez para implementar medidas mais eficazes contra a disseminação de desinformação na América Latina.