Na noite de quarta-feira, diversas cidades e regiões do Equador ficaram sem luz a partir das 22h locais, em um planejamento que previa essa eventualidade. O governo equatoriano havia anunciado inicialmente um apagão preventivo de oito horas em nível nacional, mas posteriormente ajustou o tempo de suspensão do serviço, organizando-o por regiões do país.
Setores essenciais, como hospitais e o serviço de segurança ECU911, foram excluídos do racionamento. Além disso, medidas extras foram implementadas para garantir a segurança da população durante esse período, como o toque de recolher em seis províncias e na cidade de Camilo Ponce Enríquez, que está em estado de emergência devido à violência relacionada às drogas.
Para reduzir o consumo de energia, o setor público adotou o regime de teletrabalho em determinados dias. Se chover de forma consistente, os apagões podem ser evitados, e técnicos estão até bombardeando nuvens para induzir a precipitação.
Infelizmente, a situação energética do Equador é crítica, com um déficit de 1.000 megawatts e a necessidade de recorrer a soluções emergenciais, como o uso de uma barcaça térmica. O país já havia passado por racionamentos de energia este ano em decorrência da baixa disponibilidade de água nas hidrelétricas. A população equatoriana enfrenta desafios iminentes para garantir o fornecimento de energia elétrica e superar essa crise.