Estudos mostram que o exercício físico é fundamental na redução do risco de demência, apontam especialistas em pesquisas recentes.

A importância do exercício físico na prevenção da demência tem sido amplamente discutida por especialistas ao longo do tempo. Apesar disso, os estudos sobre o tema eram considerados pequenos e divergentes em relação à frequência, intensidade e tipo de atividade física mais eficaz nessa prevenção.

Recentemente, três estudos de longo prazo trouxeram novas descobertas sobre a relação entre o exercício físico e a proteção contra a demência. Essas pesquisas confirmam que a prática regular de atividades físicas, em diversas formas, desempenha um papel significativo na redução do risco de desenvolver demência.

Uma das conclusões surpreendentes foi que até atividades não tradicionais, como realizar tarefas domésticas, podem oferecer benefícios significativos na prevenção da demência. Mesmo pessoas com histórico familiar da doença foram beneficiadas pela prática regular de exercícios.

Um dos estudos analisou informações de mais de 500.000 participantes durante 11 anos e identificou uma redução significativa no risco de demência em pessoas que praticavam atividades físicas regulares e vigorosas, bem como em indivíduos que realizavam tarefas domésticas com frequência.

Outra pesquisa compilou dados de 38 estudos e revelou que atividades como caminhar, correr, nadar, dançar, praticar esportes ou frequentar academia regularmente estavam associadas a um risco 17% menor de desenvolver demência em comparação com aqueles que não praticavam exercícios.

Além disso, um terceiro estudo acompanhou mais de 1.200 crianças por mais de 30 anos e constatou que aquelas com maior nível de condicionamento físico na infância apresentaram melhor funcionamento cognitivo na meia-idade, destacando a importância de adotar hábitos saudáveis desde cedo.

Essas pesquisas reforçam a ideia de que a atividade física regular ao longo da vida, em suas diversas formas, contribui para a redução do risco de demência, mesmo em pessoas com alto risco genético. Portanto, fica evidente que manter-se ativo física e mentalmente é fundamental para a saúde do cérebro e a prevenção da demência.

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