Miller destacou que Nasrallah teria o poder de impedir tais ataques terroristas que vêm ocorrendo em todo o território de Israel. No entanto, ressaltou que até o momento isso não tem acontecido, o que tem gerado uma escalada de conflitos na região.
O líder do Hezbollah, por sua vez, admitiu que o grupo sofreu um golpe considerável após a recente explosão de dispositivos de comunicação no Líbano. Nasrallah atribuiu essas explosões a Israel e prometeu uma resposta à altura, inclusive em locais inesperados.
Em meio a esse cenário de tensão, o chefe do Hezbollah anunciou a abertura de uma investigação interna para apurar as explosões que resultaram em dezenas de mortos e milhares de feridos. O incidente gerou preocupações de uma possível guerra em grande escala no Oriente Médio.
Diante desse contexto, os Estados Unidos reiteraram que Israel tem o direito de se defender de ataques terroristas vindos do Hezbollah. Entretanto, destacaram a importância de todas as partes evitarem uma escalada ainda maior do conflito, buscando um cessar-fogo em Gaza que contribua para a estabilização da região.
Vale ressaltar que tanto os Estados Unidos quanto a União Europeia classificaram o Hezbollah como uma organização terrorista, sujeitando o grupo a sanções econômicas e bancárias. A tensão na região do Oriente Médio continua em um patamar elevado, demandando atenção e posicionamento das autoridades internacionais para evitar um conflito de maiores proporções.